Postado em 4 de maio de 2017
Se você está pensando em construir ou se a obra já está em andamento, sempre surgem dúvidas em relação a quais materiais utilizar, e com a iluminação dos ambientes não é diferente. Afinal, qual é o critério para escolher lâmpadas? Seria o menor preço, a eficiência energética, a durabilidade ou a potência? Por mais que estas questões sejam importantes, antes de adquirir uma lâmpada é importante pensar, primeiramente, em qual ambiente ela será instalada.
Por exemplo, salas e quartos pedem uma iluminação mais aconchegante, com lâmpadas que emitem uma luz suave, enquanto áreas de trabalho, cozinha e banheiros precisam de uma iluminação mais intensa, com luz clara proveniente de lâmpadas brancas. O formato da luminária e a posição de instalação – embutida, aparente, se requer um formato, tamanho ou tipo específico – também devem ser levados em consideração.
Incandescente: As lâmpadas deste tipo utilizam um filamento pelo qual circula a corrente elétrica responsável por emitir luz. Deste modo, uma grande parcela do consumo de energia é dissipada em calor, o que a torna pouco eficiente e com uma vida útil baixa, cerca de apenas mil horas (aproximadamente um ano de uso residencial). No ano passado, a venda destas lâmpadas foi proibida no Brasil.
Halógena: Como utilizam o gás halógeno em sua composição, o que dá nome a este tipo de lâmpada, elas possuem um tipo de luz mais brilhante que as incandescentes, e sua vida útil é de duas a quatro mil horas.
Fluorescente compacta e tubular: Estas lâmpadas não utilizam filamento, e as perdas são baixas, ou seja, maior durabilidade. Funcionam com uma descarga elétrica, convertida em luz pelo revestimento da lâmpada com pó fluorescente. Proporcionam até 80% de economia de energia em relação aos dois tipos anteriores e apresentam vida útil entre três e oito mil horas.
LED: As lâmpadas que utilizam a tecnologia LED (diodo emissor de luz), possuem semicondutores que emitem luz com a circulação de corrente elétrica. Em comparação com os sistemas de iluminação tradicionais, elas possuem maior vida útil e proporcionam até 80% de economia de energia. Outro ponto importante é que elas não geram raios infravermelho e ultravioleta, além de serem fontes de luz 100% recicláveis e não possuírem materiais nocivos ao meio ambiente em sua composição. A vida útil de uma lâmpada de LED chega a até quarenta mil horas.
Quartos: incandescentes ou LED com luz branca quente.
Sala: incandescentes ou LED com luz branca quente.
Cozinha: fluorescente compactas ou tubulares e LED tubular.
Banheiro: incandescente ou fluorescentes.
Escritório: fluorescentes tubulares ou LED tubular.
Área externa: halógenas e LED.